terça-feira, 22 de julho de 2014

Anéis de Poder

Os Anéis do Poder eram artefatos mágicos na obra de J.R.R.Tolkien. A sua existência é introduzida pela primeira vez em O Senhor dos Anéis, com o seguinte poema, contado a Frodo Bolseiro por Gandalf:

"Três Anéis para os Reis-Elfos sob este céu,
Sete para os Senhores-Anões em seus rochosos corredores,
Nove para os Homens Mortais fadados ao eterno sono,
Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono
Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.
 
Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,
Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los
 
Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam."

Por causa desse poema, muitas vezes os Anéis são referidos apenas como os Três, os Sete e os Nove, assim como o Anel de Sauron, chamado de o Um.

História

De acordo com o Apêndice B do Senhor dos Anéis, a forja dos Anéis do Poder começou por volta do ano 1500 da Segunda Era. Os Sete e os Nove foram forjados pelos Elfos com assistência direta de Sauron. Os Três, os maiores dentre os Anéis Élficos, foram forjados por Celebrimbor, neto de Fëanor e chefe dos artíficies de Eregion. Ele os fez sem ajuda direta de Sauron, e completou-os por volta do ano 1590, Segunda Era. Também fica implícito que muitos outros anéis do poder foram forjados, mas com poderes menores, limitados e não especificados.

Sauron forjou por último o seu Anel, o Um Anel ou Anel Governante. Ele o fez secretamente, no fogo da Montanha da Perdição no ano 1600, Segunda Era, colocando dentro dele uma parcela de seu poder. Seu propósito era dominar todos os outros Anéis, abrindo assim a porta do pensamento e das vontades daqueles que os usavam para sua visão e controle. Entretanto, tão logo Sauron colocou seu Anel, os Elfos imediatamente perceberam sua presença e sua intenção, e esconderam os Três.

Cerca de 90 anos depois, Sauron invadiu e conquistou Eregion, antes de conseguir o domínio de quase toda Eriador. Celebrimbor foi capturado e torturado para denunciar o paradeiro dos Sete e dos Nove, mas morreu sem revelar onde os Três estavam escondidos. Sauron roubou os Sete e os Nove, distribuindo-os aos líderes dos Anões e dos Humanos, respectivamente.
 

Poderes atribuidos aos Anéis

O propósito inicial, e também o poder, de todos os Anéis feitos pelos Elfos era o de curar, construir e compreender.

Os Anéis aparentemente davam ao seu usuário a visão de coisas geralmente ocultas, como a habilidade de Frodo de enxergar os Espectros do Anel em sua forma original enquanto usava o Um Anel, e também de ver o Nenya, Anel de Galadriel, ao passo que Sam não podia. Entretanto, acredita-se que esse poder de visão era mais um artifício de Sauron do que dos Elfos, e pode ser que os Três, jamais tocados por ele, não o tivessem.

Não está claro se esses poderes sempre estiveram presentes nos Nove e nos Sete ou se foram colocados neles por Sauron, quando este os roubou. É dito em Dos Anéis do Poder e da Terceira Era que Sauron corrompeu os Nove e os Sete para que enfeitiçar e trair quem os usasse.

Os Nove foram presenteados aos Reis e Feiticeiros dentre os Humanos, incluindo os Númenoreanos Negros. Eles foram rapidamente dominados e tornaram-se meros espectros, os Nazgûl. Os Nove provaram-se muito úteis a Sauron durante a Terceira Era, quando ele estava fraco demais para agir sozinho.

Os Sete foram dados aos sete líderes das casas dos Anões, mas por causa de características da raça Anã, Sauron não conseguia nem controlá-los nem ler suas mentes. Por isso, um dos objetivos de Sauron durante a Terceira Era foi recuperar todos os Sete que ainda existiam. No fim, somente três sobreviveram às labaredas dos Dragões, acabando em poder de Sauron. O único mal perpetrado pelos Sete era o de inflamar a ganância dos Anões por ouro, jóias e objetos de artíficies, e também de tornar rico quem o usava. Tal riqueza atraiu os Dragões, e a maioria dos sete foi incinerada (juntamente com seus portadores).

Em um rascunho descartado, Tolkien indicou que os Calaquendi, como Glorfindel, poderiam usar o poder de invisibilidade de um Anel para escolher aparecer ou no mundo físico ou invisível, sem existir nos dois ao mesmo tempo. Isso guarda semelhanças, e até pode ser uma possível explicação, sobre como Sauron e Tom Bombadil poderiam permanecer visíveis enquanto usavam o Um Anel.

Os Anéis

Os Nove

 
Os Nove Anéis dados aos humanos os faziam ficar invisíveis. Também tornavam mais longas as vidas daqueles que os possuíam, embora isso tenha sido a causa maior para, no fim, Sauron ter o controle de todos eles. Gandalf deixa implícito que todos os Grandes Anéis (os Três, os Sete e os Nove) teriam o mesmo efeito nos Humanos, mas Tolkien escreveu que isso não era verdade em relação aos Três, e também que não havia caso algum de qualquer Humano já ter colocado um dos Três.

Os espectros dos humanos que receberam os Nove Anéis eram os Nazgûl, os Espectros do Anel, os servos mais temidos de Sauron. Nenhum deles tem nome especificado em O Senhor dos Anéis, somente o líder deles, referido como O Rei-bruxo de Angmar. O segundo mais poderoso é chamado, nos Contos Inacabados, de Khamûl, o Oriental Negro. O que se sabe é que três dentre os Nove eram originariamente "grandes senhores" de Númenor em meados da Segunda Era.

Os Nove permaneceram em poder dos Nazgûl após a queda de Sauron no fim da Segunda Era, e eles continuaram a espalhar o mal com seus poderes no Leste e no Sul da Terra-média, além do reino de Angmar, o que acarretou a destruição dos Dúnedain no Norte.

Os Sete

 
Como havia sete Casas dos Anões, presume-se que um Anel foi dado para cada uma delas, mas não há certeza, já que nada foi afirmado sobre isso. No entanto, Gandalf menciona que os tesouros das Sete Casas dos Anões começou, conforme um rumor, com um único anel de ouro. Os Anões os usavam para aumentar seus tesouros, e os Anéis tornavam seus possuidores muito ricos.
Tolkien escreveu que os Sete Anéis não tornavam os Anões invisíveis, não podiam transformá-los em espectros, não tinham o poder de controlar suas mentes, nem podiam estender a sua vida, por causa de traços característicos da raça. Esses fatores frustraram o plano de Sauron, mas através dos Sete ele ainda poderia incitar neles a raiva e a ganância.
À época de O Senhor dos Anéis, quatro dos Sete Anéis tinham sido destruídos por dragões, um deles, acreditava-se, estava perdido em Moria e os outros dois foram recuperados por Sauron.
Entretanto, como revelou Gandalf no Conselho de Elrond, o Anão Thrór tinha passado seu Anel, o último dos Sete, ao seu filho Thráin II, antes de sua partida para Moria. Thráin II foi então capturado, aprisionado e torturado por Sauron em Dol Guldur.
Há uma tradição entre os Anões de que Durin III de Moria não recebeu o Anel de Sauron, mas sim das mãos do próprio Celebrimbor. Assim sendo, esse anel em específico não carregava a maldição de Sauron. Por essa razão, entre outras, Balin, filho de Fundin retornou a Moria, na esperança de encontrar o Anel que preservaria e daria forças ao povo dos Anões. Como o Anel já tinha caído nas mãos de Sauron, suas esperanças foram frustradas.
No ano anterior à partida de Frodo e Sam do Condado, portando o Um Anel, Sauron, por meio de um emissário, prometeu devolver os três Anéis remanescentes aos Anões, se eles recuperassem "um anelzinho, o mais desimportante" do "ladrão" que o havia roubado. As palavras do emissário sugeriam que Sauron queria convencer os Anões de que o Anel que estava em poder de Bilbo era um dos anéis menos poderosos forjados pelos artíficies de Eregion, e não o Um Anel. Muitas vezes foi feita essa oferta, mas os Anões não deram resposta a nenhuma delas. Desconfiados de Sauron, e com medo de colocar Bilbo em perigo, os anões Glóin e Gimli foram aconselhar-se com Elrond, o que explica sua presença entre os participantes do Conselho de Elrond em A Sociedade do Anel.

Os Três


Os Três são os únicos Anéis, além do Um, que são descritos e nomeados na narrativa. Narya, o Anel do Fogo, ostentava um rubi; Nenya, o Anel da Água, ou Anel Adamantino, era feito de Mithril e ornado com uma "pedra branca", possivelmente o diamante, como sugere o nome; e Vilya, ou Wilya, o Anel do Ar, o mais poderoso d'Os Três, era de outro e ostentava uma safira. Os Três permaneceram escondidos, e seus portadores não foram revelados até o fim da Terceira Era.
Antes da tomada de Eregion, Celebrimbor concedeu o Vilya e o Narya a Gil-galad e o Nenya a Galadriel. Gil-galad posteriormente entregou o Narya para Círdan dos Portos e o Vilya para Elrond, logo antes de morrer.
Os Três permaneceram escondidos, e seus portadores não foram revelados até o fim da Terceira Era. Sauron jamais os tocou, e os seus portadores os utilizavam para aprimorar e preservar os três reinos Élficos que restaram na Terceira Era. Elrond usava o Vilya em Valfenda, Nenya era usado por Galadriel em Lothlórien e Círdan usava o Narya nos Portos Cinzentos. Quando os Istari, os Magos, desembarcaram na Terra-média, Círdan entregou o Narya aos cuidados de Gandalf, que o portou até o fim da Terceira Era.

O Um

Como os Anéis tinham muita força, Sauron teve que colocar muito do seu próprio poder dentro do Um Anel para dominá-los, fator que contribuiu para sua derrota.
Em Eregion, muitos outros anéis menores foram forjados, como tentativas, mas tinham muito menos poder do que os Grandes Anéis. Eles eram simples, sem inscrições ou pedras engastadas. Em contraste, os outros Anéis eram adornados com sua própria gema. Entretanto, como os Anéis menores, o Um não tinha adornos, e era aparentemente um anel ordinário de ouro, sem marcas visíveis. Entretanto, se ele fosse aquecido, uma inscrição de duas linhas escritas na Língua Negra de Mordor com a Caligrafia Élfica aparecia em ambos os lados do anel:


Ash nazg durbatulûk, ash nazg gimbatul, ash nazg thrakatulûk, agh burzum-ishi krimpatul.
em português:
Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,
Um Anel para a todos trazer, e na escuridão aprisioná-los.

Essas palavras foram ditas por Sauron quando ele colocou o Um pela primeira vez, e ao escutarem essas palavras os Elfos tomaram ciência de seus propósitos. Uma vez que os Elfos não tinham usado os Três Anéis quando Sauron estava de posse do Um, o plano dele não se saiu bem-sucedido, mas a força que ele teria sobre a vontade dos outros com o Um Anel era, de qualquer forma, grandiosa. Tendo o Anel, Sauron corrompeu os Númenoreanos com facilidade.

 
Assim como ocorria com os Nove, um mortal que o usasse tornar-se-ia invisível. Gandalf contou a Frodo que enquanto ele estivesse usando o Um, seria invisível aos seus amigos, mas muito mais vísivel aos Nazgûl, já que o Anel o colocava num plano espectral em que os Nazgûl viviam. Com o uso freqüente, o mortal tenderia a tornar-se um espectro dominado por Sauron. O Anel dava poder para dominar a vontade alheia de acordo com as características do portador. Por exemplo, embora Frodo tenha sido capaz de dominar Gollum, ele jamais conseguiria o mesmo com um ser de maior poder, como Gandalf. Se este último possuísse o Anel, seria também corrompido, e possivelmente substituíria Sauron como Senhor do Escuro. É possível que o Um tenha dado a Sam a habilidade de entender os orcs em Mordor, e a Bilbo a capacidade de entender as Aranhas na Floresta das Trevas. O Um Anel era dotado de certa vontade própria, sempre objetivando voltar ao seu criador.

Acontecimentos finais aos Anéis

No clímax de O Senhor dos Anéis, o Um Anel é destruído nas Fendas da Perdição, em Orodruin, onde fora forjado, levando ao fim de Sauron. Galadriel conta a Frodo que com a destruição do Um, os outros Anéis, que não mais eram subordinados ao Um, perderiam o poder. No fim da Terceira Era, os Três Anéis Élficos são levados a Valinor por seus portadores. Os Dragões acabaram com quatro dos Sete Anéis, e Sauron conseguiu os três restantes. Eles muito provavelmente ficaram enterrados nos escombros de Barad-dûr. O destino dos Nove provavelmente foi o mesmo dos três que restaram dos Sete. Tolkien escreveu que "todos os Nove tinham caído no domínio de Sauron," e que "pereceram e tornaram-se inúteis quando o Um foi destruído."

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Orcs


Orcs são criaturas malígnas que aparecem nos contos de fantasia medieval como uma criatura deformada e forte, soldados que combatem contra as forças "do bem". Este conceito foi principalmente popularizado no romance de Tolkien, O Hobbit e O Senhor dos Anéis, e virou recorrente em jogos de RPG de mesa ou RPG eletrônico, como D&D, World of Warcraft, Lineage II, Tibia, Grand Chase, The Lord of the Rings Online e Ragnarok Online.


Embora sejam estúpidos, são retratados como seres infelizes, que odeiam todos, incluindo a si mesmos e aos seus mestres, que servem por medo. São incapazes de fazer coisas belas como os Elfos, mas conseguem criar instrumentos para ferir e destruir.


Havia muitas variações entre os orcs. Os exemplos mais óbvios são os Uruk-hai, que eram maiores, mais fortes e tinha a pele negra. Orcs menores e mais fracos que os Uruk-hai eram por eles chamados de Snaga, ou Escravo. Havia também variações quanto às funções: Sauron aparentemente criou tipos especializados, como os soldados Uruk-hai ou os orcs menores aptos a perseguições. Os Uruk-hai criados por Saruman eram diferentes dos de Sauron: eram mais altos e tinham proporções mais humanas. Em A História da Terra-média, J.R.R.Tolkien menciona Maiar que encarnam em corpos de orcs, os Boldogs, que serão vistos mais adiante.

Saruman provavelmente criou sua própria classe de orcs modificados, havendo pistas nos escritos de Tolkien de que ele talvez tenha cruzado Uruks com humanos, e por isso eles podiam caminhar sob o sol, mesmo que os odiassem. Entretanto, isso nunca foi diretamente afirmado.
 
Tolkien não disserta muito sobre a cultura e costumes dos orcs. Entretanto, é afirmado que eles têm algum talento para curar ferimentos. Também é sabido que sua armadura, embora inferior àquelas dos Elfos e Anões, é bastante eficiente. Além disso, eles usavam flechas e lâminas envenenadas. Cantavam canções horríveis e podiam criar máquinas de tortura.


Geralmente causam confusão em comparação com Goblins, que são bem parecidos, mas outra criatura.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Personagens - Sméagol (Gollum)




Resumo:

Gollum era um Hobbit Cascalvas, do povo do rio, que viveu perto dos Campos de Lis. Originalmente conhecido como Sméagol, matou seu primo Deagol quando este achou o Um Anel, depois foi corrompido pelo Anel e, mais tarde foi chamado de Gollum após o seu hábito de fazer "barulhos horríveis ao engolir sua garganta". Personagem importantíssimo na história tanto de O Hobbit e principalmente de O Senhor dos Anéis.

Na trilogia de filmes O Senhor dos Anéis, Sméagol, ou Gollum, foi interpretado pelo ator Andy Serkis.


História:
O povo de Sméagol, como Gollum era chamado antigamente, vivia nos Campos de Lis. Eles eram descendentes da linhagem hobbit dos Grados, que migraram para lá vindos de Eriador por volta de 1356.


No dia do seu aniversário, por volta de 2463 da terceira era, Sméagol foi pescar com seu primo Déagol. Déagol foi puxado para a água por um peixe e emergiu com um anel de ouro.
Ambos contemplavam o “um anel”.

O desejo de Sméagol pelo Anel levou-o a matar Déagol. Ele escondeu o corpo e ninguém jamais descobriu o que aconteceu.

Com o tempo, os atos de Sméagol começaram a refletir em sua família, que o desprezava cada vez mais. Sua garganta começou a fazer um barulho muito característico, o que lhe rendeu o apelido “Gollum”. Finalmente, a avó de Sméagol o expulsou de seu lar.

Sméagol vagou ao norte pelas bordas de Anduin, sem destino. Seu corpo sofreu alterações significativas e com o tempo, o pequeno começou a odiar a luz do sol, buscando lugares cada vez mais escuros. Encontrou refúgio nas Montanhas Sombrias, e ali sofreu as mudanças físicas mais drásticas: sua pele perdeu cor e textura, os membros ficaram desproporcionais, os cabelos caíram significativamente e os olhos dilataram muito.


A mente de Gollum foi consumida pelo “um anel”, mas não destruída. O “um anel” prolongou sua vida mas não quebrou a resistência natural dele a seus desígnios, afinal, ele descendia dos hobbits. Gollum viveu por cerca de 500 anos com o “um anel”, nas montanhas e se alimentava basicamente de peixe cru, embora conseguisse abater alguns orcs que moravam por ali. Os poderes do “um anel” facilitavam a caça. O “um anel” possuía vontade própria, quando Gollum deixou de lhe ser útil, ele simplesmente o abandonou.

Este abandono ocorreu no ano de 2941 da terceira era, justamente quando uma comitiva formada por 13 anões, um mago e um hobbit explorava as Montanhas Sombrias. E foi assim que Bilbo Bolseiro encontrou o “um anel”. Tentando unir o útil (a recuperação do “um anel”) ao agradável (alimentar-se de Bilbo Bolseiro), Gollum propôs um jogo de adivinhas. Se ele vencesse, poderia devorar Bilbo e ficar com o “um anel”; se Bilbo vencesse, Gollum lhe mostraria a saída.

As adivinhas que Bilbo fez lhe lembravam do mundo exterior, o que irritou Gollum. Ele fez a adivinha derradeira: “o que tenho no bolso?” e enquanto questionava o monstrinho, Bilbo tinha em seus bolsos o “um anel”. Gollum falhou, perdendo o jogo e teve sua rivalidade com Bilbo marcada pela fuga do Hobbit da caverna. Bilbo então, assim como Sméagol, logo descobriu as habilidades do “um anel” e fugiu invisível para que Gollum não o matasse.

 
Depois de uma longa jornada de descobertas sobre Bilbo e o “um anel”, Gollum foi capturado e levado para Barad-dûr, onde foi interrogado e torturado por asseclas do Senhor das Trevas. Sauron queria informações sobre o “um anel”, mas foi surpreendido pela resistência de Gollum (advinda de sua herança hobbit e da necessidade do “um anel”). Gollum desejava tanto o artefato que tentava escondê-lo até mesmo de Sauron. Finalmente, após torturas extremas, Gollum revelou os nomes “Bolseiro” e “Condado”, mas fez todos acreditarem que o Condado ficava nos Vales do Anduin.

Após sair de Mordor, ele passou a seguir a Sociedade do anel, afim de obter seu “precioso” já que Frodo Bolseiro é o novo portador do “um anel”. Frodo e seu amigo Sam o encontram e o fazem prisioneiro, Gollum então, muito espertamente, diz que pode lhes servir como guia até Sauron. Os hobbits aceitam a oferta mas no meio no caminho Gollum com sua dupla personalidade planeja matá-los.

Durante o caminho para Mordor, Frodo tenta ajudar Gollum a ser bom e por um tempo o pequeno monstrinho consegue fazer sua metade boa prevalecer, mas depois de um desentendimento com Sam, ele volta a ser traiçoeiro e cruel. Gollum finge ser bom mas por pouco tempo já que Frodo logo descobre suas peripécias. Em uma briga de braço, Frodo joga Gollum de um penhasco e este sobrevive. Já na Montanha da Perdição, Gollum arranca o dedo indicador esquerdo de Frodo e com ele o seu tão desejado anel. Abalado com a emoção, Gollum se desequilibra e cai na lava junto com seu precioso. No final das contas, foi por causa de Gollum que Sauron foi destruído para sempre a Terra Média foi salva.


sexta-feira, 21 de março de 2014

Bolsão - A Toca de Bilbo e Frodo Bolseiro



Bolsão é, na obra de J. R. R. Tolkien, uma toca, o lar de Bilbo Bolseiro e depois de Frodo Bolseiro, dois Hobbits.

Bilbo Bolseiro herdou a toca de seus pais, Bungo Bolseiro e Belladonna Tûk, que a construíram no ano 2889 da Terceira Era.

A entrada é notável por ter uma porta verde redonda, com uma maçaneta de latão também redonda no centro. Possuía vários cômodos com janelas redondas, e um jardim. Embora se saiba que os hobbits são de pequena estatura, visitantes maiores eram frequentemente vistos, indicando que o forro do teto era provavelmente maior que o esperado.

Os jardins em volta e a casa eram mantidos pela família Gamgee, particularmente Hamfast Gamgee, "O Feitor", e mais tarde seu filho, Samwise Gamgee. A bela toca era motivo de contenda entre Bilbo e seus parentes, os Sacola-Bolseiros, que desejavam muito possuí-la.

Em Bolsão, Bilbo tinha uma vida tranquila até que o mago Gandalf apareceu com 13 anões no início do livro O Hobbit.

Quando retornou, ele descobriu que tudo que havia em sua toca estava sendo leiloado, por causa de sua longa ausência e suspeita de sua morte. Os Sacola-Bolseiros foram frustrados com seu retorno e com a perda de bolsão.

Da uma olhada na réplica que está no site:
http://garotasnerds.com/artedesign/bolsao-replica-da-toca-de-hobbit-de-bilbo-e-frodo/



Maggie leu O Hobbit pela primeira vez quando tinha 10 anos. Um ano depois começou a ler a trilogia O Senhor dos Anéis e, desde então, ela já leu os livros de Tolkien novamente mais de 20 vezes! A ideia de fazer uma réplica do Bolsão começou com um projeto de conclusão de uma matéria de faculdade, chamada “A Importância de Brincar”, para a qual Maddie tinha de fazer um brinquedo com suas próprias mãos. Ela decidiu fazer apenas a frente da toca, mas, depois de um tempo, começou a pensar “bem, e se eu fizesse o teto removível e acrescentasse cômodos dentro?”. Então, ela começou a fazer planos, acrescentou mais cômodos e pensou novamente “eu poderia muito bem fazer uma réplica da casa do filme e torná-la grande o suficiente para caberem móveis do tipo de casa de bonecas!” E o resultado foi essa réplica incrível do Bolsão, a toca de hobbit de Bilbo e Frodo!


Com exceção de alguns móveis e acessórios de decoração que Maggie já comprou prontos, a grande maioria das coisas foi feita à mão por ela mesma e a precisão dos detalhes é impressionante. Ela não sabe exatamente quanto tempo levou para fazer a toca completa, porque não teve muito tempo para trabalhar nela todos os dias, já que tem de cuidar de gêmeos bebês, mas o projeto foi iniciado em março de 2009.
Atualmente, a réplica do Bolsão foi adquirida por uma fundação australiana de apoio à alfabetização de crianças e está em turnê pelas bibliotecas da Austrália.

Abaixo, confira um monte de fotos com os mínimos detalhes do trabalho de Maggie: